Magoado

Depois de envergonhado, magoado. Infelizmente, na verdadeira acepção física da palavra.

De facto, quando passeava neste sábado, com a Celina na zona de Belém (ia ver a exposição "world press photo") aconteceu-me o inesperado: coloquei mal o pé no chão por causa de um buraco (mais um) na ciclovia que me preparava para atravessar e fiz uma entorse no tornozelo. Nem liguei importância e continuei a andar. A certa altura, no entanto, comecei a sentir-me incomodado e quis olhar para a zona afectada. Estava sentado num maple de madeira com umas almofadas no "Amo-te Café" e quando olhei para o tornozelo reparei que tinha um enorme inchaço, parecia que o osso me saía da perna. Fui logo pedir gelo no quiosque do café e logo ali ataquei o problema. A Celina que tinha ido ao WC nem se apercebeu de como eu estava, de tal forma que comecei a sentir suores frios, a ficar enjoado e mal disposto e acabei por desmaiar; ela pensou que eu estava a brincar. Estive, segundo ela, menos de um minuto desmaiado. Diz que começou a chamar por mim quando me viu tombado sobre as almofadas do maple e eu, que já estava a sonhar, provavelmente despertei com os seus chamamentos.

Ficou muito preocupada quando teve consciência da realidade, porque não sabia que fazer, e achava que eu devia chamar o 112 para ir ao hospital. Pedi-lhe que tivesse calma, que eu ia recuperar, E assim foi. Lá fomos para o São Francisco Xavier e lá fui atendido. Tensão muito alta, coração normal e entorse ligeira do tornozelo direito. A exposição, obviamente, ficará para a próxima.

Não dei muita importância à lesão, até ontem que deixei de conseguir andar. Agora não posso sair de casa e não tenho as canadianas de que preciso para me deslocar nestas próximas duas semanas. (que sorte estar desempregado...).

Vamos ver como vai ser a recuperação.

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